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14/06/2012

O VERDADEIRO AMOR

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim… “
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”

DESABAFO

Ah, tenho a impressão de que tudo que eu almejo é fora do meu alcance, tudo que eu sonho alguém realiza antes, tudo que eu falo alguém quer fazer também. Acredito que o defeito esteja em mim, que tenho a mania de achar que todo mundo esta contra mim, isso sem dizer no fato deu não me aceitar como eu realmente sou, talvez por isso essa "metamorfose" como meu irmão diz que eu sou, sei lá talvez realmente seja, porque só me pego chorando por isso, por me achar o ultimo ser da terra, e achar que nunca ninguém vai me amar, vai parar e querer me conhecer interiormente, e não só superficialmente, lá dentro eu sei que sou bonita, mas aqui fora, =/ o mundo nos dá um padrão de beleza, que me deixa assustada e deprimida, cara, não existe nada pior do que tua irmã mais nova ter o corpo que tu sempre, desde pequena sonhou em ter, e pior ainda, é quando tu vê teus amigos tudo de casal, até tua irmã mais nova e tu ainda nada, sabe, talvez eu seja também muito exigente, mas eu não quero acreditar que eu mereço qualquer coisa. Eu já tenho 20 anos, não sou bonita nem gostosa, mas mesmo assim não acredito que posso me contentar com qualquer um que mostrar interesse em mim, eu tenho meus sonhos, quero alguém que assim como eu, almeje crescer profissionalmente para ter uma renda sustentável estável, um cara que sonhe comigo, que divida seus sonhos e objetivos comigo.
Talvez eu nem seja de fato feia, talvez seja algo que o padrão do mundo colocou na minha cabeça, e que esmagou minha auto estima. E sempre que me "apaixono" que de fato acho que isso não existe, mas sempre que meu coração bate mais acelerado por alguém, e não sou correspondida por tal, jogo a culpa toda nos meus quilos a mais... e isso deveria me motivar para começar uma reeducação alimentar, mas bem pelo contrário, me deixa abatida, e eu acabo comendo tudo o que que vejo pela frente, mas espero ainda vencer esse opressor que me faz abaixar a cabeça, e me cega pros meus próprios defeitos.